Louco Poeta (Efigenia Coutinho e Armando Sousa)

 

LOUCO?POETA!?
Efigênia Coutinho

Porque incomoda
o Poeta é Louco
é tudo e nada
ou pouco!

Mas ser distinto
O Poeta ainda é Louco
Fosse a loucura tal
Expressão, e tudo
Seria doce canção...

O Poeta Louco
Vive em paixão
Ri quando chora
Chora por pouco
E, é taxado de louco!

Viva o seu domínio
Na sua loucura
Da Poesia Pura
Ainda prematura
Que faz o Poeta
Toda sua aventura.

Viva sua Loucura
O Poeta louco
Erga-se o pouco
Viva o Poeta
Taxado de Louco!

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Loucura de poeta
Armando Sousa

Se num poeta não houvesse loucura
não se escreveria verdadeira poesia
não cantava versos na noite escura
a verdade nua e crua não se diria

O humano tem um pouco de louco
O poeta tem loucura de distinção
Os versos do poeta sabem a pouco
Fazer corar ou entristecer o coração

Porque chamam louco ao poeta?
Tem muita mais loucura quem o lê
O poeta escreve e atinge sua meta
Poesia da alegria a loucura de você

Com o nome de louco quero viver
Fechado na verdade de minha poesia
entrujão e mentiroso não quero ser
Nome de poeta louco, me da alegria

Poeta, na minha loucura espalho amor
Nas minhas visões espalho realidades
Tantos de mãos erguidas espalham dor
No. mundo, de verdades tenho saudades


Por Armando Sousa
Portugal Janeiro 2007