MURMÚRIO
Efigênia Coutinho
Murmurando segredos em teus ouvidos
deixando a pele gemer por teus sentidos
unindo o som do gozo com todos os ais
em silêncio ajoelhar ao pé do santo.
Sentindo a intersecção que sobeja entre
nossos corpos, como plural de um só...
Rolar, enrolando-se pela noite com desejos
rompendo regras, embriagando-se de pecado.
Ainda a meia-luz cúmplice o Ato no beijo
Jorrando nossa sentença de liberdade
Enlaçados, na delícia nos mordiscamos
Por essa sede tamanha do meu corpo
De desejos, ao Amor entrego-me, para
sentir na pele a loucura dos teus Beijos!
Balneário Camboriú Março 22/1.30h/06
DO PARAÍSO
Daniel Cristal
Foi gostosa a entrada na morada
Desse paraíso corporal também real !
É a morada sempre almejada
Por quem deseja ser angelical...
Havia batom e rímel no portal,
Um cheiro a lactose no postigo,
Uma música doce, mel e sal,
E coisas mais malucas que não digo.
A senha foi «amor, deixa-me entrar !»
E a contra-senha «amor, funde-me bem !»,
E assim se fundiu quem funde alguém...
E tanto fundiu que se fez par
Na fusão do batom, rímel e leite,
A boca aberta gemendo do deleite !
22 Março 2006 Portugal
Efigênia Coutinho
Murmurando segredos em teus ouvidos
deixando a pele gemer por teus sentidos
unindo o som do gozo com todos os ais
em silêncio ajoelhar ao pé do santo.
Sentindo a intersecção que sobeja entre
nossos corpos, como plural de um só...
Rolar, enrolando-se pela noite com desejos
rompendo regras, embriagando-se de pecado.
Ainda a meia-luz cúmplice o Ato no beijo
Jorrando nossa sentença de liberdade
Enlaçados, na delícia nos mordiscamos
Por essa sede tamanha do meu corpo
De desejos, ao Amor entrego-me, para
sentir na pele a loucura dos teus Beijos!
Balneário Camboriú Março 22/1.30h/06
DO PARAÍSO
Daniel Cristal
Foi gostosa a entrada na morada
Desse paraíso corporal também real !
É a morada sempre almejada
Por quem deseja ser angelical...
Havia batom e rímel no portal,
Um cheiro a lactose no postigo,
Uma música doce, mel e sal,
E coisas mais malucas que não digo.
A senha foi «amor, deixa-me entrar !»
E a contra-senha «amor, funde-me bem !»,
E assim se fundiu quem funde alguém...
E tanto fundiu que se fez par
Na fusão do batom, rímel e leite,
A boca aberta gemendo do deleite !
22 Março 2006 Portugal
Nenhum comentário:
Postar um comentário