Pinto Amor
Efigenia Coutinho
Efigenia Coutinho
Pinceladas vão, vêm, mansas,
misturam-se, embaralhando-se
em curvaturas certas graciosas,
roçando a pele, numa pressão leve!
É o amor que torna mais doce
e suave a nossa alegria, é ele
o verniz que, concluído o quadro,
aviva certas cores das matizes.
Amortece as tintas carregadas,
e na penumbra dos claros-escuros
torna imortal a tela dum grande
Pintor que pinta o Amor!...
E, hábil compositor,
orquestrando um promissor
e inesperado
- Soneto do Amor -
Autoria: Efigênia Coutinho
Camboriu - Brasil
misturam-se, embaralhando-se
em curvaturas certas graciosas,
roçando a pele, numa pressão leve!
É o amor que torna mais doce
e suave a nossa alegria, é ele
o verniz que, concluído o quadro,
aviva certas cores das matizes.
Amortece as tintas carregadas,
e na penumbra dos claros-escuros
torna imortal a tela dum grande
Pintor que pinta o Amor!...
E, hábil compositor,
orquestrando um promissor
e inesperado
- Soneto do Amor -
Autoria: Efigênia Coutinho
Camboriu - Brasil
REPINT...ÂNSIAS - Luiz
Poeta
Ás 21 h e 20 min do dia 13 de janeiro
de 2007 do Rio de Janeiro,
especialmente para Efigênia Coutinho.
especialmente para Efigênia Coutinho.
Eu ia te pintar, porém a tela
Ficou vazia... repintei-me em ti;
E diluí o amor na aquarela
De sonhos, quando um dia te perdi.
Eu ia desenhar a forma ... vaga
Do corpo que foi meu, mas toda a tinta
Inteira se dissolve, o amor divaga...
Meu coração se perde....se te pinta.
Preciso refazer o teu retrato
A óleo, a guache... acrílico... a nanquim...
Só faço um desenho caricato...
Pois só sei te pintar dentro de mim.
Termino enfim o quadro... e, mansamente,
Procuro ver a obra que criei,
Descubro que ao pintar... tropegamente...
No próprio coração te desenhei.
Ficou vazia... repintei-me em ti;
E diluí o amor na aquarela
De sonhos, quando um dia te perdi.
Eu ia desenhar a forma ... vaga
Do corpo que foi meu, mas toda a tinta
Inteira se dissolve, o amor divaga...
Meu coração se perde....se te pinta.
Preciso refazer o teu retrato
A óleo, a guache... acrílico... a nanquim...
Só faço um desenho caricato...
Pois só sei te pintar dentro de mim.
Termino enfim o quadro... e, mansamente,
Procuro ver a obra que criei,
Descubro que ao pintar... tropegamente...
No próprio coração te desenhei.
Autoria: Luiz Poeta - SBACEM
Luiz Gilberto de Barros
Rio de Janeiro - RJ - Brasil
Biblioteca Nacional
Todos os direitos reservados ao autor
Encantada com os dois poetas....Obrigada por esse momento
ResponderExcluir