quinta-feira, 24 de abril de 2014

Quando Anoitece (Efigenia Coutinho & João Evangelista Rodrigues)


QUANDO ANOITECE
Efigênia Coutinho

Gosto de te sentir quando anoitece
meu corpo colado ao seu,docemente
acolhemos o amor que é presente
esse contentamento que enternece

Assim hospedada em ti,teu corpo
me recebe, são momentos ardentes
de desejos,colamos nossas peles
somos tu e eu exaltar numa prece

Queridas são tuas mãos em mim
caricias que enaltecem dentro
de mim, é pecado Amar assim!

Quando me beijas e me mordes
é loucura sem ter fim, extenso
é teu gemido do meu prazer sentido!

Camboriú Julho 2007


QUANDO ANOITECE

Para a Efigênia,
amiga de  versos  amorosos e
contundente.

Se a noite desce em curvas estelares
sobre todos os corpos sem descanso
e a escuridão inunda o porão dos ares
e o amor emerge lírico dos pântanos

eu imagino e sinto movimento
o ritmo dos barcos de espuma
em vagas de carícia e  sentimento
teu corpo flutuando  na penumbra

em ti cavalgo  os corcéis dos mares
e nas entranhas da baleia azul
viajo e  sumo de encanamento

mas na voragem do arrebol a prumo
ouço pulsar por fora e por dentro
o sol  do amor em chuvas estelares

João Evangelista Rodrigues

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