quarta-feira, 4 de junho de 2014

Frenesi Efigenia Coutinho & António Zumaia



Frenesi
Efigênia Coutinho

Quando os teus olhos, fitei,
Mundos de desejos e loucura...
Senti bater descompassado
Meu coração, em infinda formosura.
Todo o meu ser, entreguei
Num total frenesi afogueado...
Uma explosão de orbes
Entre o céu a terra, cegou-me
Com tanta sedução, aos astros elevou-me!
Há! Que esplendor, sublime fulgor!
Templos, altares, louvor...
Mundos de sentimentos e magias
Que belas Ilusões divinais. Sinfonias!
Celestes aromas vertem do corpo.
Neste altar dos deuses
Meu destino será mais belo.
Num conto de fadas me encanto...
Dourado sonho canto.
Ainda te tenho pelas noites minhas
Nas cinco pontas duma estrela brilhante,
São teus raios ainda a iluminar meu estro!
E neste supremo instante,
Em poema, este arrebatamento eu selo!
Balneário Camboriú

Frenesim
António Zumaia
Estoril – Portugal

Ajoelhado à frente desse altar,
clamando por ti ó sacerdotisa…
Em doce amplexo eu quero rezar,
neste divino amor… que se eterniza.

Confundo o céu na luz desse olhar;
Em doce prece oferece os seios,
que esse belo coração vão zelar,
nos sentimentos, a causa de enleios.

Vem deusa… no âmago do poema;
Mostra ao homem o terrível dilema:
Que apenas a poesia nos une.

Mas bem temível é essa verdade,
que arrebata aos céus e dá a saudade…
A tua ausência e do teu perfume.

Soneto de louvor ao belo poema da poetisa Efigénia Coutinho.

Estoril – Portugal

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